Roma, 09 fev (RV) – Na última quarta-feira, dia 6, foi recordado o IV Centenário do nascimento de Padre António Vieira. Jesuíta, missionário e diplomata, ele entrou para os anais da história portuguesa e brasileira como um grande prosador e defensor dos direitos humanos.
Padre António Vieira deixou uma obra literária composta de 200 sermões, 700 cartas, tratados proféticos e dezenas de escritos filosóficos, teológicos, espirituais, políticos e sociais.
Foi um incansável defensor dos direitos humanos dos povos indígenas, e combateu a exploração e escravização dos mesmos. Era chamado por eles de "Paiaçu" (Grande Pai, em língua tupi).
Padre António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos na época pela Inquisição) e cristãos-antigos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda e severamente, os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
Para recordar os quatro séculos de seu nascimento, a Universidade "La Sapienza", de Roma, organizou um congresso, com a participação de estudiosos e professores brasileiros, portugueses e italianos.
Entre eles, está a professora Sonia Salomão, que ensina cultura e língua brasileiras na "La Sapienza". Ela nos fala da atualidade de Padre Antonio Vieira.
( Rádio Vaticano 9.2.08)
sábado, 9 de fevereiro de 2008
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