O presidente da Academia das Ciências de Lisboa, professor Adriano Moreira, apelou hoje a «uma meditação colectiva» sobre o Padre António Vieira, salientando a «actualidade» do seu pensamento
«A meditação a que somos chamados nesta circunstância do centenário de Vieira e de viragem do milénio ensina uma vez mais que não são os impérios que duram, são as culturas que têm a vocação da eternidade», disse Adriano Moreira.
«O Vieira mestre da língua e da oratória, a brasilidade de Vieira, a determinação perante a adversidade, o universalismo que para ele seria católico, mais Igreja Império em todo o mundo do que império nacional, tudo são referências que definiu a partir de antigas cogitações mas que encontram réplica em exigências prementes deste milénio», acrescentou. Adriano Moreira falava na sessão de abertura das Comemorações do IV Centenário do nascimento do Padre António Vieira, realizada na Academia das Ciências de Lisboa, com a presença do presidente do Republica, Aníbal Cavaco Silva, e uma conferência de Eduardo Lourenço intitulada «Vieira: do Verbo como Império ao Império do Verbo».
O Padre António Vieira, o «Imperador da Língua Portuguesa», como lhe chamou Fernando Pessoa, nasceu em Lisboa no dia 06 de Fevereiro de 1608.
(LUSA 6.2.08)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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